quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Ações do Setembro Amarelo.
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Cartoons Ambientais.
Cartoons Ambientais.
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
4ª Edição da Revista Imprensa Jovem.
4ª Edição da Revista Imprensa Jovem.
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
Pesquisa Projeto Copa do Mundo
Pesquisa Projeto Copa do Mundo.
Pesquise e publique no Pladet as seguintes informações do país que você está trabalhando no Projeto Copa do Mundo 2022.
domingo, 11 de setembro de 2022
Oficina de Abayomi
Oficina de Abayomi ,com a parceira de aprendizagem Carol.
Muito se fala que as bonecas abayomi eram feitas por mães em navios negreiros, como forma de gerar segurança e transmitir afeto para os filhos que as acompanhavam no trajeto. Vendida como “símbolo de resistência” da cultura negra em diáspora, a narrativa que sustenta as abayomis, apesar de fortemente presente no ideário popular, é uma história romantizada que deve ser repensada e colocada em debate, por não existir registro histórico que associe a origem das bonecas ao período colonial.
Esta versão recente da abayomi foi criada pela brasileira Waldilena “Lena” Serra Martins, artesã maranhense nascida em 1950. Em um contexto no qual os Centros Integrados de Educação Pública (Ciep) estavam em plena expansão, na década de 1980, e o cargo de animador cultural era o principal mediador entre a cultura local e o contexto pedagógico, foi no Rio de Janeiro, cidade onde Lena cresceu, que a produção de abayomis tomou forma. Embora existam outras bonecas similares, a artesã desenvolveu a técnica para criação das bonecas em 1987, enquanto era coordenadora de animação cultural no Ciep Luiz Carlos Prestes, localizado na Cidade de Deus, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.
A história romântica é mais fácil de ser digerida
Para Carlos Machado, historiador e autor do livro “Gênios da humanidade – ciência, tecnologia e inovação africana e afrodescendente”, a disseminação da narrativa da boneca oriunda de navios negreiros “se insere nessa sociedade que prefere o conto de fadas, que prefere o mito”. Em um país tão desigual, violento e cruel como o Brasil, onde ainda há pouca reparação histórica para a população afrodescendente e indígena, o mito surge “para aplacar um pouco a culpa, a responsabilidade, do que foi feito com essas populações”. Nesse sentido, a narrativa romantizada sobre as abayomis também é cruel por invisibilizar o trabalho de Lena Martins, negando a autoria de um símbolo cultural à autora ainda viva.
Para a historiadora e pesquisadora de religiões afrodiaspóricas Luciane Adriano, “sendo trágica ou horrível, precisamos ter o compromisso de contar a história da forma que ela é, para não ser repetida erroneamente”.
Oficina de Abayomi
Durante o mês de Agosto, aqui no CEU EMEF Tatiana Belinky, aconteceram oficinas de Abayomi.
Essa atividade buscou trazer a cultura negra para nossa escola, além de oferecer diversão e aprendizado, nossos estudantes do ciclo de alfabetização puderam conhecer histórias africanas, e compreender que há muitas formas de beleza, fortalecendo a autoestima de nossas crianças pretas, oferecendo representatividade por meio de um brinquedo da cultura afro-brasileira, trazendo o conhecimento da existência dessas bonecas lindas, de pano e negras!